9 cidades mineiras tombadas pelo Iphan

Por:Turismo de Minas

04

dez 2018

Atualizado em: 04/05/2021 ás 01:29

O estado concentra muitas características do período colonial e por isso há muita cidades mineiras tombadas pelo Iphan. Ao todo são 9 conjuntos urbanos tombados.

O tombamento é utilizado como forma de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural e regulamentado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Confira nesta matéria as 9 cidades mineiras tombadas pelo Iphan!

 

Cataguases

A cidade situada na Zona da Mata de Minas Gerais está bem próxima à divisa com o estado do Rio de Janeiro. Possui um rico acervo de arquitetura moderna datado entre a década de 40 e 60. No município é possível encontrar obras de importantes arquitetos da época como Oscar Niemeyer, irmãos MMM Roberto, Aldary Toledo, Francisco Bolonha, Carlos Leão e Edgar Guimarães do Valle, entre outros. Em 1994 16 edificações já tinham sido tombadas pelo Iphan e em 2003, todo o conjunto histórico, arquitetônico e paisagístico da cidade foi tombado.


Congonhas

Além de possuir um dos mais importantes acervos arquitetônicos e artísticos do estado, Congonhas também carrega o título de Patrimônio Mundial da Humanidade conferido pela Unesco. O destaque da cidade é o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, que reúne o maior complexo de arte colonial do Brasil, e foi tombado pelo Iphan, em 1939. Já o conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade foi tombado, em 1941.

Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

 


Diamantina

O centro histórico de Diamantina, concentra um valioso acervo de construções do período colonial, o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico da cidade foi tombado, em 1938, pelo Iphan e, em 1999, a Unesco concedeu a Diamantina o título de Patrimônio Mundial da Humanidade. Além dos monumentos significativos para a história da arte e da arquitetura dos séculos XVII, XVIII e XIX, a cidade guarda três obras do arquiteto Oscar Niemeyer. O valioso acervo de construções do período colonial possui características particulares e representativas de um núcleo colonial português.

ASSISTA AO VÍDEO QUE GRAVAMOS EM DIAMANTINA

 

 

Mariana

Mariana é a única das cidades coloniais mineiras que possui traços planejados. O seu centro histórico, tombado pelo Iphan, em 1945, apresenta um acervo arquitetônico marcado pela mineração de ouro. Projetada pelo arquiteto português José Fernandes Pinto Alpoim, Mariana apresenta traçado com ruas retas e praças retangulares, seguindo os preceitos modernos, o que ainda pode ser notado, apesar do crescimento. Destaque para os monumentos tombados Seminário Menor e Capela de Nossa Senhora da Boa Morte, Igreja da Nossa Senhora Rainha dos Anjos, Igreja de Nossa Senhora da Glória, Capela de Nossa Senhora de Santana, Casa do Conde de Assumar, Casarão dos Morais e Centro Cultural no Seminário Menor, Praça São Pedro, Praça Minas Gerais, Praça Santo Antônio, Praça Tancredo Neves, Praça Barão de Camargo, Praça Dom Silvério, antigas pontes e capelas dos passos.

Praça Minas Gerais, em Mariana | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

 

Ouro Preto

Ouro Preto foi uma das primeiras cidades tombadas pelo Iphan, em 1938, e a primeira cidade brasileira a receber o título de Patrimônio Mundial da Humanidade, pela Unesco, em 1981. A cidade possui um complexo urbano pouco alterado, com fortes expressões artísticas com relevância internacional. Os espaços e monumentos tombados são as Casas da Baronesa, do Gonzaga, do Folclore, e dos Inconfidentes; Casarão Rocha Lagoa; Solar Baeta Neves; Teatro Municipal (Casa da Ópera); Capela das Dores; igrejas de Nossa Senhora do Pilar, da Conceição, do Carmo, e do Antônio Dias; pontes do Antônio Dias, do Rosário, e Seca; Horto Botânico; Vale dos Contos; Palácio Velho; Terminal de Integração; o cenário de suas ladeiras de pedras e o casario branco com suas telhas de barro e esquadrias coloridas, entre outros.

Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

 

Paracatu

Tombado pelo Iphan em 2012, o centro histórico de Paracatu, situada no noroeste de Minas Gerais, está praticamente intacto. São 230 imóveis que compõe este conjunto protegido. A área onde surgiu a povoação era ponto de convergência dos diversos caminhos entre o litoral e os sertões. Destaque para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja Matriz de Santo Antônio.

 


São João del-Rei

Tombado em 1938, o conjunto arquitetônico e urbanístico de São João del-Rei só teve definida a delimitação da área urbana a ser preservada em 1947. O núcleo histórico constituía, na época, a área mais íntegra, onde estão igrejas, capelas, pontes e os Passos da Paixão. São 700 imóveis que compõem o conjunto de bens imóveis tombados.

Igreja de São Francisco de Assis, em São João del-Rei | Foto: Marden Couto / Turismo de Minas

 


Serro

Devido à conservação do patrimônio histórico do Serro, o Iphan passou a proteger todo o acervo urbano-paisagístico do município e realizou o tombamento em 1938. Os monumentos são significativos para a história da arte e da arquitetura brasileira como as igrejas de Nossa Senhora das Mercês, do Amparo, do Carmo, do Rosário, de São Francisco de Assis e do Senhor do Bonfim, entre muitos outros bens culturais tombados.

Capela de Santa Rita, no Serro | Foto: Marden Couto/TurismodeMinas

 

 

Tiradentes

Tombado em 1938, o conjunto arquitetônico e urbanístico de Tiradentes representa um dos mais importantes episódios de interiorização e consolidação da colonização do território brasileiro. A cidade apresenta um dos acervos arquitetônicos mais importantes de Minas Gerais, constituído por construções setecentistas religiosas, civis e oficiais. Destaques para algumas características como as casas térreas com número ímpar de janelas, vedações em guilhotinas e treliçados.

Matriz de Santo Antônio, em Tiradentes | Foto: Marden Couto Turismo de Minas

 

 

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