Por:Turismo de Minas
mar 2023
Herança da culinária portuguesa, o frango ao molho pardo chegou ao Brasil no século XVI, pelos colonizadores. O prato também faz parte da história da capital mineira, onde o restaurante Maria das Tranças o mantém como o carro-chefe há 71 anos. O segredo do sucesso é justamente a tradição e, pelas mãos de Maria Clara Rodrigues, fundadora da casa em 15 de agosto de 1950, a delícia vinha acompanhada de angu, quiabo e arroz, como é até hoje.
O restaurante foi inaugurado na região da Pampulha primeiro como Bolero, mas foi o penteado mais usado por Maria Clara a inspiração para a mudança de nome. No princípio, os clientes que chegavam podiam escolher o frango que seria abatido e, depois de esperar o tempo de preparo, que por vezes durava horas, chegava o momento da degustação.
O frango também é o ingrediente central para outras receitas no Maria das Tranças, como o frango inteiro com quiabo, o frango com fubá à moda caipira, o frango frito e a versão ao molho de pequi. O restaurante já chegou a servir 10 mil refeições por mês.
O Maria das Tranças está nas mãos da terceira geração da família, com Ricardo Rodrigues, uma trajetória que também se encontra na preferência do público. São famílias que há décadas frequentam o lugar. Durante os finais de semana, os clientes costumam ser mesmo os núcleos familiares, e, nos dias de semana, a maioria são empresários. Gente de todos os lugares, de Belo Horizonte e de outras cidades.
Em tanto tempo de história, por lá passaram personalidades da política, da cultura e das artes, como Juscelino Kubitschek, Magalhães Pinto, Vinicius de Moraes, Elis Regina, Eva Wilma, Marília Mendonça, Zezé di Camargo e Luciano, entre inúmeras outras visitas ilustres.
Serviço:
Endereço: Rua Estoril, 938, São Francisco (Pampulha)
Funcionamento: Segunda-feira a sábado, de 11h às 21h
Domingo, de 11h às 18h
Telefone: (31) 3441-3708 | (31) 97176-3708
Instagram: @mariadastrancasrestaurante
Site: mariadastrancas.com.br
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário