Por:Turismo de Minas
nov 2018
Atualizado em: 31/08/2023 ás 18:39
Diamantina tem toda sua história atrelada à exploração de ouro e de diamantes na região. Graças à beleza e ao cuidado do centro histórico, repleto de casarões coloniais preservados, a cidade recebeu o título de patrimônio cultural pela Unesco, em 1999. Pelas ruazinhas e vielas se ouve um pouco da música local em rodas de violão, fanfarras e serestas; vale encarar suas ladeiras para conferir as igrejas e lojinhas de artesanato. Diamantina faz parte da Estrada Real e está no Caminho dos Diamantes, que liga à cidade a Ouro Preto.
Diamantina fica a 300 km de Belo Horizonte, no norte de Minas Gerais. A cidade tem 45 mil habitantes e abriga campi da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), sendo repleta de estudantes.
Em Diamantina tem aeroporto, porém atualmente só recebe voos fretados. O aeroporto mais próximo, com voos comerciais, é o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, que fica a 300 km. Portanto, quem vem de outros estados deve descer na capital mineira e alugar um carro, pegar um ônibus ou contratar um transfer.
A melhor maneira de se chegar em Diamantina é de carro e, prepare-se, pois o visual é lindo!
Saindo de Belo Horizonte pegue a BR 040 sentido Brasília
23 km após Paraopeba pegue a BR 135 e siga até Curvelo
Passe pela cidade e pegue a BR 259 para Diamantina
O trajeto tem 2 pedágios, que totalizam R$ 12,30
BR-040 km 487 tem- 1 pedágio – R$ 4,80
BR-135 km 634 tem tem– 1 pedágio – R$ 7,50
Existem duas empresas que fazem o trajeto de ônibus entre Belo Horizonte e Diamantina. A Pássaro Verde tem três horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 92. A Gontijo tem dois horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 124.
Receptivos oferecem serviço privativo para turistas, com transporte de Belo Horizonte a Diamantina, a partir de R$ 1.090, para até três pessoas
São 300 km entre Belo Horizonte e Diamantina
A melhor maneira de se chegar em Diamantina é de carro, e prepare-se pois o visual é lindo!
Saindo de Belo Horizonte pegue a BR 040 sentido Brasília
23 km após Paraopeba pegue a BR 135 e siga até Curvelo
Passe pela cidade e pegue a BR 259 para Diamantina
O trajeto tem 2 pedágios, que totalizam R$ 12,30
BR-040 km 487 tem- 1 pedágio – R$ 4,80
BR-135 km 634 tem tem– 1 pedágio – R$ 7,50
Existem duas empresas que fazem o trajeto de ônibus entre Belo Horizonte e Diamantina. A Pássaro Verde tem três horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 92. A Gontijo tem dois horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 124.
São 851 km entre São Paulo e Diamantina
A saída é pela BR-381, sentido Belo Horizonte
Em Belo Horizonte pegue a BR-040 sentido Brasília
23 km após Paraopeba pegue a BR 135 e siga até Curvelo
Passe pela cidade e pegue a BR 259 para Diamantina
O trajeto tem 10 pedágios, que totalizam R$ 31,20
BR-381 tem 8 pedágios – total R$ 18,40
BR-040 km 487 tem 1 pedágio – R$ 4,80
BR-135 km 634 tem 1 pedágio – R$ 7,50
A Cometa tem ônibus de São Paulo para Belo Horizonte, com nove horários por dia. A viagem dura cerca de 9 horas e a passagem custa a partir de R$ 90. Existem duas empresas que fazem o trajeto de ônibus entre Belo Horizonte e Diamantina. A Pássaro Verde tem três horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 92. E a Gontijo tem dois horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 124.
São 720 km entre Rio de Janeiro e Diamantina
A saída é pela BR-040, sentido Brasília.
23 km após Paraopeba pegue a BR 135 e siga até Curvelo.
Passe pela cidade e pegue a BR 259 para Diamantina.
O trajeto tem 8 pedágios, totalizando R$ 63,50
BR-040 – 7 pedágios – total R$ 56
BR-135 km 634 tem 1 pedágio – R$ 7,50
A Cometa tem ônibus do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, com nove horários por dia. A viagem dura cerca de 7 horas e a passagem custa a partir de R$ 80. A Útil também faz o trajeto Rio de Janeiro para Belo Horizonte, com oito horários por dia. A viagem dura cerca de 7 horas e a passagem custa a partir de R$ 80.
Existem duas empresas que fazem o trajeto de ônibus entre Belo Horizonte e Diamantina. A Pássaro Verde tem três horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 92. E a Gontijo tem dois horários por dia, a viagem dura cerca de 5 horas e a passagem custa a partir de R$ 124.
A melhor época para visitar Diamantina é de abril a outubro, quando a temperatura é mais amena e o risco de chuva é menor. Neste período acontece a Vesperata, evento musical imperdível. Outras datas disputadas são o Carnaval, que é muito tradicional na cidade, com as bandas/blocos Bartucada e Bat-Caverna, e a Semana Santa, que tem procissões e encenações por toda a cidade. Quem quer pegar as cachoeiras com maior volume de água, a dica é ir entre novembro e março, por conta do período de chuva.
Para uma viagem tranquila a Diamantina, leve sapatos confortáveis, de preferência tênis, pois o calçamento de pedras solteironas é muito escorregadio. Isso sem falar das muitas ladeiras que você terá que subir e descer. Evite salto alto e rasteirinha. Leve também um casaco, porque à noite sempre faz frio, inclusive no verão. Se a ideia for curtir as cachoeiras da região, não esqueça a roupa de banho, o protetor solar, o boné e o óculos.
Em três dias você consegue visitar os principais pontos turísticos de Diamantina, pois a maioria deles fica no centro histórico e da para fazer a pé. Em um feriado prolongado, de quinta a domingo, por exemplo, você consegue fazer a parte histórica e ainda passar um dia em Biribiri. Agora se quiser explorar mais a região, visitando também Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Serro, o ideal é uma semana.
Cartão-postal da cidade, é uma bela passagem que une duas casas coloniais que já foram residências, orfanato, escola para meninas e hoje são sede do Instituto Casa da Glória. Dizem que o passadiço foi erguido para que as internas pudessem atravessar a rua longe dos olhares dos rapazes.
Endereço: Rua da Glória, 297/298
Telefone: (38) 3531-1394
Horário de funcionamento: diariamente, das 8h às 18h
Entrada: gratuita
A casa, na qual Juscelino Kubitschek passou parte de sua infância, foi transformada em museu dedicado ao ex-presidente, após sua morte. No interior há uma reunião de fotos, objetos pessoais, uma biblioteca e a réplica de seu consultório médico.
Endereço: Rua São Francisco, 241
Telefone: (38) 3531-3607
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 8h às 17h; domingos e feriados, das 8h às 13h
Entrada: R$ 5
Apesar do nome, o forte é a arte sacra, mobílias e armas dos séculos XVIII e XIX. Uma ala é dedicada à mineração, com algumas pedras expostas e instrumentos usuais do garimpo. O casarão pertencia ao inconfidente Padre José de Oliveira e Silva Rolim.
Endereço: Rua da Direita, 14
Telefone: (38) 3531-1382
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h; domingo, das 9h às 13h
Entrada: gratuita
Site: museudodiamante.museus.gov.br
Se as paredes dessa residência falassem contariam muito do romance vivido pela ex-escrava Chica da Silva com João Fernandes de Oliveira. Foi ali que a família cresceu e criou seus treze filhos. No interior há uma exposição permanente de painéis, quadros e poemas inspirados em Chica.
Endereço: Praça Lobo Mesquita, 266
Telefone: (38) 3531-2491,
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 12h às 17h30; domingo, das 9h às 12h.
Entrada: gratuita
As igrejas tem horários complicados de visitação. Cada padre abre a hora que bem entende. Não demos sorte de conseguir visitá-las. Só conseguimos ver o interior da Igreja de São Francisco de Assis, pois estava tendo um casamento e fomos espiar e da Catedral Metropolitana de Santo Antônio, porque estava tendo missa e entramos para conhecer.
Curiosidade: a maioria das igrejas da cidade só tem uma torre. Dizem que assim elas eram consideradas inacabadas e não precisavam pagar impostos.
Datada de 1933 a Catedral Metropolitana de Santo Antônio é imponente por fora, mas simples por dentro. Ali ficava a antiga Igreja de Santo Antônio, construída no século XVIII, e posteriormente demolida para dar lugar ao novo templo. A igreja é o principal ponto do centro histórico da cidade.
Datada do século XVIII a Igreja de Nossa Senhora do Carmo é a mais rica da cidade. A construção foi financiada por João Fernandes de Oliveira, amante de Chica da Silva, e fica de frente para a casa dela. Dizem que a torre fica nos fundos da igreja, para que o barulho não a incomodasse tanto. O interior possui obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), de José Soares de Araújo e de Manoel Pinto. Destaques para a pintura 3D do teto e para o maravilhoso órgão de tubos.
Concerto no Órgão Histórico
Sexta à noite assistimos ao Concerto do Órgão Histórico da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Diamantina, e amamos! O órgão de 1787 é o mais antigo construído no Brasil, e tem 549 flautas, que emitem um som único. O diamantinense Evandro Archanjo é o organista residente, que faz a manutenção do instrumento e a apresentação dos concertos. Super recomendamos o programa, que acontece toda sexta, que antecede a Vesperata, às 20h, e custa R$30.
A Igreja de São Francisco de Assis ocupa posição de destaque na Praça JK. Na nossa opinião ela é a mais bonita de Diamantina! Fica no alto de uma pequena escadaria de pedras, o adro é cercado por uma grade marrom, e a fachada tem detalhes marrons e azuis. O interior é caprichado, com pinturas de grandes nomes da arte sacra mineira: José Soares de Araújo e Silvestre de Almeida Lopes. Lá está enterrada Chica da Silva, a famosa escrava alforriada.
O Largo do Rosário é um charme, com a igreja, o cruzeiro e o chafariz, além de uma enorme gameleira. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário é a mais antiga da cidade, erguida a partir de 1728 pelos escravos, para que eles pudessem frequentar as missas. No interior o destaque é o painel de José Soares de Araújo.
A Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, datada do século XVIII, fica em um cenário lindo, espremida por belos casarões coloniais. No alto de uma plataforma de pedras, ela tem fachada e interior simples. A fachada em tons de creme e marrom, e apenas uma torre lateral, é bem fotogênica. No interior destaque para a pintura do forro de teto, que tem autoria desconhecida.
É preciso encarar a ladeira da Rua das Mercês para se chegar a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, mas a paisagem compensa. A dica é fotografar a torre da igreja com a Serra dos Cristais ao fundo! A fachada tem ao centro a porta principal abaixo de um óculo e da torre do sino, ladeados por duas portas com sacadinhas, tudo típico do século XVIII.
A singela capela vista da Rua do Rosário, que é repleta de casarões coloniais, é nossa moldura preferida para fotos em Diamantina. Datada do século XVIII, a capela tem fachada simples, em branco e azul, e torre central. Em seu interior o destaque é o presépio de conchinhas, extraídas da Gruta do Salitre. É nessa capela que acontece a Festa do Divino.
O mercado foi construído em 1835 para os tropeiros que passavam pela região venderem seus produtos. Hoje abriga o Centro Cultural David Ribeiro. Aos sábados de manhã, tem feira de produtos típicos, com comidinhas e artesanato, e à noite, tem música ao vivo e venda de pratos típicos.
Endereço: Praça Barão do Guaicuí, 170
Na Rua da Quitanda estão os principais bares e restaurantes da cidade. É lá também que acontece a famosa Vesperata. O calçadão fica cheio de mesinhas, o maestro no meio do público e os músicos nas sacadas dos casarões.
O prédio funcionou como cadeia por 60 anos antes de servir para o entretenimento. O Cineteatro Santa Izabel tem capacidade para 130 pessoas e espaço para exposições e espetáculos musicais. A programação deve ser consultada por telefone.
Endereço: Praça Dom Joaquim, 166
Telefone: (38) 3531-7180
Inspiração para músicos como Milton Nascimento, o Beco do Mota é point dos universitários e de quem quer aproveitar a noite agitada nos bares e restaurantes. Como as casas da região tem entradas tanto pela Rua da Quitanda quanto pelo Beco do Mota, reza a lenda que os homens entravam nas casas pela Rua da Quitanda e se divertiam no Beco do Mota, antiga zona de prostituição, onde as mulheres “de bem” não podiam frequentar.
Localizado próximo à Câmara Municipal, o Chafariz da Câmara tem seis bicas em formato de carranca feitas em pedra. Na época da colônia os moradores da cidade buscavam água ali.
Endereço: Rua da Direita, 14
Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 17h; domingo, das 9h às 13h
A Basílica do Sagrado Coração de Jesus foi construída em 1885, em estilo neogótico. Quem fez o projeto foi o mesmo padre responsável pela construção do Santuário do Caraça, em Santa Bárbara.
O Seminário do Sagrado Coração de Jesus fica anexo à basílica. Um dos alunos mais ilustres que já passou por lá foi Juscelino Kubitschek de Oliveira, que estudou no seminário de 1913 a 1916.
O casarão é o único de Diamantina que tem fachada em estilo árabe e um muxarabiê original do século XVIII – uma treliça que encobre a sacada. Na época era usado para proteger o observador. Atualmente, abriga a Biblioteca Antônio Torres, que guarda documentos do período colonial.
Esse é o sobrado mais bonito de Diamantina. Com fachada imponente, paredes brancas e detalhes azuis nas portas e janelas, o casarão é rodeado por um jardim com coqueiros. Fica na Praça JK e abriga o fórum da cidade.
As 19 janelas da fachada do casarão, que fica atrás da catedral, chamam a atenção. O imponente sobrado do século XVIII era a Casa da Intendência, onde a exploração e a comercialização dos diamantes eram fiscalizados. Atualmente, funciona como Prefeitura e Câmara Municipal de Diamantina.
Situado em frente à Igreja do Rosário, o chafariz que recebe o mesmo nome foi construído em 1787, possui duas bicas com água potável e um tanque para bebedouro de animais. No período colonial os chafarizes eram pontos de encontro dos escravos, que aproveitavam o momento de pegar água para fofocar.
Sem dúvida o Mirante do Cruzeiro oferece a melhor vista panorâmica de Diamantina. Do alto da Serra dos Cristais, onde fica um cruzeiro, da para apreciar a cidade inteira e fazer belos registros. Nossa dica é ver o por do sol de lá, quando o céu se colore de laranja e deixa a paisagem ainda mais encantadora.
No Garimpo Real é possível acompanhar, através de visitas guiadas, todo processo de extração de pedras preciosas de um garimpo de verdade. Evite épocas de chuva, quando não é possível extrair pedras. O agendamento deve ser feito previamente por telefone.
Endereço: BR-367 p/ Belo Horizonte, 10 km
Telefone: (38) 3531-1557
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 15h
garimporeal.com
O Caminho dos Escravos foi feito de pedras por escravos no século XVIII para ligar o velho Tijuco e o Mendanha. Na época era passagem para animais, depois virou rota de mineiros e hoje, em pleno estado de conservação, é usado para caminhadas ecológicas.
Endereço: Rua Acaiaca, 5
Telefone: (38) 3531-6416
Horário de funcionamento: aberto diariamente
Nos fins de semana da Vesperata, logo após o Concerto do Órgão Histórico, às 21 horas, acontece a Seresta. E que momento é esse, minha gente? Coisa mais emocionante é poder participar! Cerca de 10 músicos do Grupo de Seresta Regina Pacis, tocando saxofone, violão, pandeiro, trompete e trombone, e cantando clássicos da música brasileira, saem caminhando pelas ruas da cidade, arrastando turistas e moradores. O percurso vai da Igreja de Nossa Senhora do Carmo até a Praça JK, onde fazem uma homenagem ao ex-presidente da república, que já fez muitas serenatas por Diamantina.
A maioria dos bares e restaurantes se concentram nas redondezas da Rua da Quitanda. Muitos tem música ao vivo e mesas e cadeiras nas calçadas. Outra opção, típica das cidades históricas, são as festas nas repúblicas, que varam a madrugada.
Quem vai à Diamantina não pode deixar de visitar o Mercado Velho, onde sábado de manhã rola uma feirinha com venda de artesanato em cerâmica, sempre viva, palha e bordado, além de produtos típicos como queijo, cachaça e cerveja artesanal. Outras opções são os tapetes arraiolos, da Cooperativa Artesanal Regional de Diamantina (CARDI), que reúne cerca de 500 tapeceiras da região; e as joias com ouro e coco, da Joalheria Pádua, que funciona no mesmo lugar desde 1888 e é comandada pela mesma família.
A Vesperata, em Diamantina, é um dos eventos mais extraordinários que já vimos na vida. Todo mundo deveria viver essa experiência! (já assistimos quatro vezes)
É uma sensação indescritível estar ali na Rua da Quitanda vendo e ouvindo os músicos da banda do 3º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais e da banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz tocando nas sacadas dos casarões históricos.
Uma energia tão boa toma conta da gente e todo mundo canta e dança junto, ao compasso do maestro. No repertório clássicos como Paisagem da Janela e atuais como Despacito, além de solos de saxofone e guitarra, levam o público ao delírio!
A Vesperata acontece, anualmente, de abril a outubro. Não perca essa oportunidade.
Endereço: Rua da Quitanda
Data: de abril a outubro, sábado, às 20h
Telefone: (38) 3531-1667
Ingressos: a partir de R$ 40
minhasgerais.com
Aqui estão dicas dos restaurantes que almoçamos e jantamos, durante nossa última viagem para Diamantina, em 2019. Mas a cidade conta também com padarias, lanchonetes, sorveterias e bares.
O restaurante O Garimpeiro fica na Pousada do Garimpo e é comandado pelo chef Vandeca há mais de 30 anos. Jantamos lá uma noite e comemos o tradicional prato da casa, Bambá do Garimpo: feijão batido, costelinha de porco, couve picada, arroz e angu (R$ 84 e serve 3 pessoas). De sobremesa não deixe de provar o delicioso doce de leite na casquinha de limão.
O Deguste fica no icônico Beco do Mota, tem mesinhas ao ar livre e música ao vivo. Fomos jantar lá um dia e adoramos o Parpadelle com Camarões ao Molho du Chef (R$ 42 e serve 1 pessoas). O suco de laranja com morango também é uma delícia!
O Catedral Pub é um restaurante todo descolado, especializado em cervejas artesanais. Lá comemos um saboroso Bife Ancho com Batata Assada e Roquefort (R$ 56 e serve 1 pessoas), que deixou saudade, acompanhado de um delicioso chope IPA da cervejaria Capistrana.
O Apocalipse fica ao lado do Mercado Velho e é uma ótima opção para almoço. Com self-service gourmet, o restaurante vai da clássica comida mineira aos frutos do mar (R$ 69 o quilo). Almoçamos lá três dias e tudo estava delicioso, com destaque para a tilápia grelhada na hora.
Diamantina tem diversas opções de pousadas, hotéis, hostels, casas para alugar e até repúblicas. Os preços variam de acordo com a época do ano, mas tem para todos os bolsos.
Nos hospedamos na Pousada do Garimpo, que é uma das mais tradicionais da cidade. Ela fica num lindo casarão colonial e o café da manhã é delicioso.
Se você também quer se hospedar lá é só clicar aqui para consultar disponibilidade, valores e fazer a reserva online!
Outras dicas de hospedagens
Veja mais opções de hospedagens em Diamantina aqui!
O valor da viagem vai de acordo com o meio de transporte escolhido, com o tipo de hospedagem, os passeios, os restaurantes e com a quantidade de dias disponíveis.
Fizemos uma simulação de quanto você gastaria para ficar em Diamantina por 2 noites, viajando de ônibus, se hospedando em um hotel econômico, comendo em restaurantes de preço médio e visitando os museus e igrejas.
Passagem de ônibus = R$ 184
Hospedagem: 2 diárias = R$ 200
Restaurante: 4 refeições = R$ 200
Museus e Igrejas: 2 diárias = R$ 40
Total = R$ 624
Diamantina tem três grandes eventos durante o ano: o Carnaval, a Semana Santa e a Vesperata. São festas que lotam a cidade e deixam os preços das pousadas mais elevados, mas valem à pena.
O carnaval reúne o público jovem pelas ladeiras de Diamantina. As bandas/blocos Bartucada e Bat-Caverna arrastam a multidão dia e noite, durante a festa do momo. As repúblicas organizam festas e oferecem pacotes com hospedagem.
A Semana Santa atrai fiéis de todo Brasil para acompanhar as celebrações. São missas, procissões e encenações, que encantam os turistas. O auge é o Domingo de Páscoa, com tapetes de serragem pelas ruas de Diamantina.
A Vesperata é o evento mais conhecido de Diamantina. Acontece de abril a outubro e deixa a cidade ainda mais musical. Além das apresentações das bandas nas sacadas dos casarões, o fim de semana de Vesperata ainda tem Concerto no Órgão Histórico e Seresta.
Muitos turistas que visitam Diamantina aproveitam o passeio para conhecer também o entorno da cidade, que reúne distritos agradáveis, como Biribiri, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, além da cidade do Serro.
Há 8 km de distância de Diamantina, a pacata Vila Biribiri foi construída no século XIX para abrigar os funcionários da Companhia Industrial de Estamparia.
Hoje, tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), tem cerca de 30 casas e uma igrejinha colonial.
Próximo a ela, está o Parque Estadual do Biriri, onde há várias nascentes e cursos d´água que formam cachoeiras gostosas, como a da Sentinela, para tomar banho entre a vegetação do cerrado, campos rupestres e matas de galeria.
Passamos uma tarde lá e pudemos desfrutar da tranquilidade do lugar. Casais, amigos e famílias se esparramavam pelo enorme gramado para curtir o solzinho. Restaurantes com mesas ao ar livre, lojinhas de artesanato e a Igreja do Sagrado Coração de Jesus completavam o cenário parecido saído de um filme de época!
BR-367, km 587
biribiri.com.br
A mística Milho Verde, distrito do Serro, é destino certo para quem procura sossego! O ponto de encontro é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, com vista privilegiada para o Pico do Itambé. Lá fica também a Cachoeira Moinho, com 25 metros de altura, que tem poços para banho, e mais à frente, duas quedas formam o Rio Jequitinhonha.
Quem passa por São Gonçalo do Rio das Pedras, distrito do Serro, não pode deixar de conhecer a Dona Helena e seu presépio. Desde criança ela coleciona as peças e mantém o presépio montado em um quarto de sua casinha o ano todo. É só chamar que ela abre a porta com a maior simpatia!
Uma das cidades mais antigas de Minas Gerais, a tricentenária Serro ainda guarda as características dos arraiais mineiros. Vila do Príncipe do Serro Frio, como era conhecida, foi sede de uma das quatro primeiras comarcas do estado. Em 1714 foi elevada à vila. Na região da Serra do Espinhaço, o que lhe confere uma boa quantidade de ladeiras e morros, Serro foi o primeiro município brasileiro a ter o conjunto arquitetônico e urbanístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1938. Leia mais sobre o Serro aqui.
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DIAMANTINA
Essa terra preciosa
Era a joia colonial.
Sua riqueza valiosa
Era cobiça imperial.
Sua história graciosa
É a testemunha real.
Nem tudo foi flor,
Nessa mineração.
O escravo teve dor,
Ao qual, peço perdão,
Mas teve muito amor
Com Chica e o Barão.
O diamante foi riqueza,
E restaram os sobrados,
Igreja com sua beleza,
Vesperata com dobrados.
Nova Mykonos, com certeza,
Deixa todos deslumbrados.
Na história da educação
É referência nacional.
Seu estilo de construção
É patrimônio mundial.
O filho de maior projeção
Deu ao Brasil sua capital.
Autor: Sebastião Santos Silva de Urandi-Bahia
Meu sonho conhece diamantina ,serro e milho verde, já conheço outras cidade mineira amo de paixão.
Parabéns, muito bem feito, não tinha Diamantina em meu roteiro. Agora vamos lá. Esposa e eu.
Que bom que gostou, Mario! Vocês vão amar Diamantina!!!